Faço das palavras de Vera Simão, às minhas. Histórias parecidas, vividas em famílias diferentes !!!! Vale a pena conferir esse post. :D
Reunir a família e amigos em pequenos ou grandes eventos exige mais do que boa vontade e prazer. É preciso ter uma certa experiência, mesmo que seja aquela passada de mãe para filha. Uso aqui o feminino, pois tradicionalmente – e as estatísticas também mostram isso – é a mulher que toma para si a tarefa de reunir as pessoas e organizar os eventos familiares. Lembro-me bem de minha mãe à frente dos preparativos para os almoços da família. Conversando com os convidados, decidindo quais seriam os quitutes servidos, as bebidas. A casa também recebia tratamento especial. Caprichava-se na limpeza, passavam-se a melhor toalha e os guardanapos. E a louça importada era tirada cuidadosamente dos armários. E quase tudo feito em casa pela própria anfitriã, por seus filhos ou empregados.
Reunir a família e amigos em pequenos ou grandes eventos exige mais do que boa vontade e prazer. É preciso ter uma certa experiência, mesmo que seja aquela passada de mãe para filha. Uso aqui o feminino, pois tradicionalmente – e as estatísticas também mostram isso – é a mulher que toma para si a tarefa de reunir as pessoas e organizar os eventos familiares. Lembro-me bem de minha mãe à frente dos preparativos para os almoços da família. Conversando com os convidados, decidindo quais seriam os quitutes servidos, as bebidas. A casa também recebia tratamento especial. Caprichava-se na limpeza, passavam-se a melhor toalha e os guardanapos. E a louça importada era tirada cuidadosamente dos armários. E quase tudo feito em casa pela própria anfitriã, por seus filhos ou empregados.
Mamãe fazia até seu próprio checklist. Era uma cadernetinha simples, na
qual anotava tudo aquilo que não poderia faltar, além de lembretes como:
fulano não come carne, beltrano só toma chá. Cada detalhe era pensado
com carinho. Um cuidado, com certeza, herdado da mãe ou de sua avó. Quem
viveu numa família onde receber convidados fazia parte da rotina,
acabava aprendendo, tomando gosto por essa arte de reunir pessoas.
Anos mais tarde, era eu quem estava à frente da festa. Não a festa em
família, mas o evento político, a confraternização empresarial, ou um
belo casamento. Não levava mais comigo apenas aquela imagem ou os
ensinamentos das mulheres de minha família, mas as informações dos
professores do Senac e do Curso de hotelaria, que fiz na França. A arte
de receber – passada até então de mãe para filha – virara uma profissão,
com formação específica e reconhecida.
Eu vi nesses últimos 30 anos o segmento de eventos crescer e se
profissionalizar. O Brasil é um celeiro de bons organizadores – mulheres
e homens que uniram o dom de receber à formação adequada e, hoje,
ajudam as famílias, os novos casais e até os solteiros a organizarem
pequenos e grandes encontros. Contamos também com centenas de
fornecedores que disponibilizam os mais variados serviços. Não faltam
idéias criativas para fazer da sonhada festa uma realidade.
Se ficou mais fácil receber, bem eu diria que sim por conta dos serviços
dos produtos prontos. Mas o sucesso da festa depende de outro tempero,
que vai além do organizador ou dos fornecedores. Depende
fundamentalmente do anfitrião que precisa ter em mente o que deseja para
o encontro, quem são seus convidados e saber deixá-los bem à vontade. É
não esquecer daquela velha e boa listinha: fulano não come carne,
beltrano só toma chá. Só assim o evento será um sucesso.
Artigo por : Vera Simão - Evento Casar
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