domingo, 24 de junho de 2012

Um pouco de Chantilly

Olá queridos,

Como sou uma apaixonada por confeitaria não poderia deixar de postar sobre essa delicia criada no século 17 para os banquetes da nobreza e hoje considerado um verdadeiro patrimônio da confeitaria francesa.


Creme de leite batido com açúcar - e só. A receita do chantilly não poderia ser mais simples, mas sua origem nobre é cheia de cenários suntuosos, banquetes colossais e personagens dignos de romance.
Reza a lenda que o criador desse creme leve e aerado, ligeiramente adocicado, foi François Vatel (1631-1671), um dos cozinheiros mais prestigiados pela corte de Luís XIV. Tudo indica que Vatel tenha inventado a receita quando ainda trabalhava para Nicolas Fouquet, superintendente das finanças de Luís XIV e proprietário do Château de Vaux-le-Vicomte. Mas só teria batizado o creme anos mais tarde, quando já tinha outro patrão: o príncipe de Condé, dono do Château de Chantilly, nos arredores de Paris. A propriedade, que ainda hoje serve de cenário para festas luxuriantes, ganhou ainda mais notoriedade por ter sido palco do suicídio do prórpio Vitel.

Castelo de Chantilly

Embora a versão mais difundida seja a de que o cozinheiro se apunhalou após descobrir que os peixes encomendados para um grande banquete não chegariam a tempo, há quem defenda que o motivo foi outro: a humilhação por ter sido oferecido como prêmio de uma aposta num jogo de cartas, entre o príncipe de Condé e o rei.

Seja como for, o creme chantilly continua atualíssimo três séculos e meio depois. Apesar de simples, o preparo tem lá seus segredos, como afirma o confeiteiro francês Fabrice Le Nud, proprietário da Pâtisserie Douce France, em São Paulo. Em primeiro lugar, só dá certo com creme de leite fresco. A quantidade de açúcar, por sua vez, não pode ultrapassar os 10%. ''A receita clássica determina 100 gramas de açúcar para 1 litro de creme de leite. Pode-se reduzir um pouco essa proporção, mas nunca aumentar, senão o chantilly fica amarelado'', ensina. Uma batedeira facilita a vida, mas, para ser fiel à tradição, os ingredientes devem ser batidos com um modelo de fouet (batedor de arame) bojudo, específico para esse fim. E atenção ao ponto: no primeiro estágio, ainda cremoso, o chantilly serve como ingrediente para mousses e bavaroises. No segundo, mais firme, quando já não escorre do fouet, atinge a consistência ideal para recheios e decorações - é dessa forma que aparece na receita do St. honoré, que Le Nud prepara na cozinha de sua pâtisserie (R$ 12,90, na versão individual). A partir desse ponto, porém, a receita desanda. ''Se continuar batendo, o creme de leite talha e vira manteiga. E não há jeito de recuperar'', avisa o chef

Fonte: Revista Casa e Comida

sexta-feira, 22 de junho de 2012

15 PASSOS PARA SE TORNAR UM EXPERT EM VINHOS 


O enólogo Célio Alzer garante: não basta estudar vinhos para entender do assunto. É preciso provar, e muito, a bebida
Uma taça na mão, uma conversa agradável, um vinho de qualidade. Com a chegada do inverno, começa, também, uma ótima temporada para apreciar a bebida dos deuses. Mas, diante de uma prateleira com infindáveis rótulos, nacionais e importados, não é tarefa simples selecionar o melhor para cada ocasião. Marca, época, tipo de uva, tudo deve ser levado em conta. A missão, no entanto, não é tão difícil quanto parece.
Em apenas 15 passos, é possível ter uma noção básica e começar a entender um pouco dos mistérios que envolvem o vinho. "A melhor forma de começar a entender sobre vinhos é degustando. Cada um tem um paladar e cada pessoa tem um gosto diferente. O melhor vinho não é o mais caro, mas aquele que mais te agradou", orienta o enólogo e professor da Associação Brasileira de Sommeliers (ABS), Célio Alzer.
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O gerente comercial de uma importadora de vinhos, Charlston Dalmonico, concorda: é possível degustar bons produtos sem gastar muito. "A média de preços para quem é iniciante no assunto é de até R$70. Só depois você vai evoluindo, à medida que o seu orçamento permite avançar", detalha.
Confira os 15 passos sugeridos pelos dois:

1 - Para começo de conversa, beba!
O primeiro passo para começar a entender o vasto mundo do vinho é, efetivamente, experimentando. Procurar vinhos de países diferentes, safras diferentes, e trabalhar a identificação dos mais adocidados, os mais ácidos. É você quem faz a sua referência. O importante é ousar, garante o enólogo Célio Alzer.

"Não tenha medo de comprar um vinho. Hoje há diversos vinhos de preços bastante acessíveis. É chegar na loja ou no supermercado e arriscar. Comprar uma garrafa, levar para casa, provar e ir formando o seu acervo pessoal, de acordo com as diferenças que você sentir em cada um", sugere.

2 – Vasculhe o assunto
Livros, enciclopédias, coletâneas. O que não falta nas livrarias são materiais de pesquisa sobre vinhos. O material didático é um importante contribuinte para quem deseja começar a entender o universo do vinho. E para os conectados, é ainda mais fácil.

"Não só os livros são fontes de pesquisa, como também há informações na internet, que hoje também tem materiais bastante acessíveis. E quando começa a ler, você vai descobrindo que cada variedade de uva tem as suas peculiaridades, os seus aromas, as suas diferenças. E aí, mais uma vez, você vai formar aos poucos um acervo de informações", indica.

3 – Busque os profissionais do ramo
A terceira principal dica para conhecer o vinho a fundo, segundo Célio Alzer, é voltar aos estudos. "Por exemplo na Associação Brasileira de Sommeliers (ABS). Ela existe em vários lugares no Brasil. No Rio de Janeiro, em São Paulo, Vitória, Minas Gerais. Isso auxilia muito, pois são aulas que ensinam absolutamente tudo sobre vinho".

4 - Inexperiência não deve gerar timidez
Uma regra é clara para qualquer assunto: só se aprende errando. Para quem pretende entender mais sobre vinhos é exatamente assim. Mesmo sem conhecer as diferenças entre cada tipo de uva, por exemplo, é possível e prazeroso testar o chutômetro. "Nem por isso deixa de ser prazeroso, mesmo antes de ter conhecimento maior, provar um vinho. É claro que, de vez em quando, você vai encontrar um que não te agradou".

Mas mesmo que você não saiba o motivo de não ter se adaptado àquele vinho, a dúvida será só mais um motivo para buscar as informações necessárias. "Talvez você não saiba nem o motivo de não ter gostado. Aí no futuro vai saber que o álcool estava desequilibrado em relação à acidez, que o vinho estava muito duro, por exemplo. De qualquer maneira não deixará de ser prazeroso fazer essas experiências todas", tranquiliza o enólogo.

5 - Comece pelo quintal de casa
Não é preciso ir buscar o vinho do país mais distante para encontrar um bom produto. Pelo contrário. A recomendação para quem ainda está iniciando a fase de adaptação com os vinhos é exatamente com os rótulos de perto. "Eu diria que você deve começar pelos vinhos do Novo Mundo. Eles, geralmente argentinos e chilenos, são mais simples, com abordagens mais fáceis do que os europeus, que são muito complexos".

Célio Alzer lembra que há um costume do brasileiro de correr à prateleira dos vinhos tintos, perdendo uma boa oportunidade de conhecer vinhos brancos de alta qualidade. "Não deixe de provar os vinhos brancos. Há uma tendência de as pessoas se dirigem sempre ao tinto, como se ele fosse "o bom vinho". Isso não é verdade. Existem brancos que são muito bons".

6 - Branco x Tinto
Por falar na queda de braço na hora de escolher o vinho ideal para cada ocasião e clima, se deve ser o branco ou o tinto, a resposta é simples e objetiva. "Os brancos são mais refrescantes, mais agradáveis para uma época mais quente. E os tintos são ótimos para a refeição, e em geral funcionam muito bem com pratos mais marcantes e em climas mais amenos".

7 - Validade
Validade não é um termo utilizado no vocabulário dos enólogos. Mas para facilitar o entendimento sobre a eterna dúvida "O melhor vinho é o novo ou o mais antigo?", Célio Alzer diz que não há uma regra a ser seguida. Os métodos de fabricação e envelhecimento dependem de cada país. Essa é uma das vantagens que os vinhos do Novo Mundo – leia-se Brasil, Argentina e Chile – levam sobre os vinhos europeus, por exemplo.

"Em geral o Malbec argentino, com três anos de idade, em média, já está perfeito para beber com essa idade. Já um vinho europeu do mesmo estilo, para se ter uma ideia, levaria pelo menos cinco ou seis anos para ser abordado", pontua.

8 - Confraria é uma boa saída
Reunir amigos é sempre um bom programa. Boas conversas, assuntos interessantes. Que tal conciliar isso tudo com um bom vinho? Para que o orçamento não fique apertado, as confrarias são uma saída interessante. Além disso, a troca de experiências também é interessante.

"É a melhor maneira de conseguir entender um pouco mais de vinho. Às vezes, em uma loja, um vendedor te indica um vinho de R$ 150, por exemplo. Provavelmente o vinho será bom. Mas não quer dizer que você vai gostar daquele vinho. Chame os amigos, divida uma garrafa, divida a despesa e descubra o que você gosta de uma forma mais em conta".

9 - Ser infiel é permitido
Entre os entendedores e apreciadores de vinho, a fidelidade nem sempre está em alta. No bom sentido, é claro. Depois de começar a provar alguns rótulos mais adocicados, não há problema nenhum procurar outras marcas, outros tipos de uva ou qualquer variação. A dica é do gerente comercial de importadora de vinho, Charlston Dalmonico.

"Tendo um pouco de conhecimento, você vai querer conhecer coisas novas. Produtor novo, país novo, uvas diferentes. Isso acaba acontecendo naturalmente. No vinho o apreciador não pode ser fiel a um único rótulo. São mais de 200 mil rótulos no mundo inteiro. Buscar novos vinhos é sempre importante".
Vinhos: Conforme o preço sobe, mudam também os aromas e o paladar

10 - A evolução do vinho
Um vinho Cabernet Sauvignon, que custa R$ 40, por exemplo, é fácil de beber e bastante equilibrado na boca. Mas quando você bebe, ele tem um nível de intensidade aromática e na boca ele tem um nível de persistência, que é o tempo que o sabor permanece na boca depois que você bebe o vinho. "O sabor fica na boca por cerca de 3 segundos. Quanto mais caro o vinho, ele vai agregando alguns valores. O vinho vai agregando aroma de tostado, de especiarias ou de diversas outras camadas", lembra Charlston Dalmonico. Conforme o preço sobe, mudam os aromas e o paladar.

11 – Vinhos daqui não são inferiores
Aquela mania que diz que "tudo o que é nosso não presta" deve ser deixada de lado, quando o assunto é vinho. A garantia é do enólogo Célio Alzer. O Brasil tem vinhos muito bons e a Europa também produz rótulos nada chamativos.

"É uma tendência valorizar o que é importado. Mas é muito comum você ter um vinho brasileiro, argentino ou chileno de qualidade superior a um produto francês ou português. Não basta ser europeu ou de um país tradicionalmente produtor para ser bom. Eles têm muito vinho “xumbrega” lá também".

12 – Preço não é parâmetro para qualidade
Se você ainda não é um especialista em vinhos, não é necessário começar as degustações com rótulos acima de R$ 150, por exemplo, acreditando estar começando com o pé direito. Tudo é questão de adaptação, garantem os especialistas. O valor, no final das contas, não é a chancela da qualidade de um vinho.

"É um primeiro parâmetro, apenas. Certamente quando um vinho custa cerca de R$ 20 e há outro que custa R$ 100, em princípio a diferença está na melhor produção, no uso de material mais complexo. Mas falando de vinhos do dia a dia, hoje se encontra coisa muito boa na faixa de R$ 30 a R$ 40, o que é perfeitamente acessível a qualquer público", sugere o enólogo.

13 – Uma boa forma de começar a provar vinhos
Uma boa maneira de ir experimentando as diferenças entre os diversos tipos de vinho é comprar sempre levando em conta algum tipo de variação. As variedades de uva, por exemplo, são um bom começo. Esse é um dos melhores traçados didáticos para provar vinhos, aposta Célio Alzer. "Nas uvas brancas: as Chardonnay, Sauvignon Blanc, Viognier, Moscatel. Nos tintos, trace um programa, começando pela Merlot, Cabernet Sauvignon, Shiraz, pelo Malbec. E assim ir sentindo as diferenças".

14 - Comece pelos novos
Assim como vinhos mais caros não são a garantia de que você vai se adaptar aos aromas sofisticados, os vinhos mais antigos também podem não te agradar. No começo, é interessante degustar safras mais recentes. "É bom não se arriscar no início com safras muito antigas. Procure começar com safras mais recentes, de três a cinco anos de idade, até se sentir seguro para avançar no tempo".

15 - Atenção aos arremates
Dois fatores são importantes quando você compra um vinho para tomar em casa. Uma delas é a escolha da taça, que deve ser de qualidade. Essa escolha tem bastante influência na expressividade da bebida. Outra questão é o armazenamento, que também pode variar o sabor final.

"Que compre taças de qualidade. Não precisa ser muito sofisticada, mas certamente uma taça de cristal. Do tipo menor para os brancos, um pouco maior para os tintos e uma taça para espumantes. É o suficiente. E outro fator: se não comprar vinho para uso imediato, tenha uma adega climatizada. Ela garante uma conservação ideal".

Fonte: Leonardo Soares - Gazeta online

sábado, 9 de junho de 2012

Inspiração Romântica !!!

Que tal preparar um Chá da tarde ou Brunch e se inspirar nessas lindas ideias?? Em tons roxos, lilás e branco a mesa ficou charmossima além de super delicicada.



M&Ms como marcador de lugar no mesmo tom da decoração é charme a parte



Fonte: Casamenteiras.

quarta-feira, 6 de junho de 2012




Bolinho de chuva !!!

Que tal com esse tempinho arriscar um delicioso bolinho de chuva com brigadeiro. Huummm combinação perfeita hein?? #ficadica




          Ingrediente:

  • 9 colheres de farinha de trigo (sem fermento)
  • 1 ovo
  • 150 ml de leite
  • 2 colheres de açúcar
  • 1 colher de fermento em pó 

     

    Modo de Preparo:

    1. Peneire a farinha de trigo e coloque o ovo, em seguida, aos poucos, coloque o leite e mexa bem
    2. Adicione o açúcar e por último coloque o fermento, mexa bem até obter uma massa homogênea
    3. Aqueça o óleo e frite-o. 
    4. Depois de fritos passe no açúcar com canela e sirva com brigadeiro de colher.